Está de parabéns a Associação Médica Brasileira
pela rápida providência tomada junto ao Supremo Tribunal Federal, em face do
fatiamento dos termos do impeachment da ex-presidente Dilma, aceitando a tese
de que é culpada por crime de responsabilidade, mas, ao mesmo tempo,
suspendendo a natural perda dos direitos políticos por oito anos, ao contrário
do que consta do texto constitucional a respeito. A iniciativa do colegiado dos
Médicos teve imediata repercussão nas redes sociais, que passaram a pressionar os
Partidos (especialmente o PSDB, o PMDB e o DEM), para que fizessem o dever de
casa, em termos de descer do muro e impugnar perante o Judiciário a estrovenga
decisão.
Para a opinião pública do país é inaceitável
que, sob a anárquica figura da "jurisprudência criativa", o ministro
Lewandovski, Presidente do STF e da sessão do Senado que aprovou o impeachment
de Dilma, Renan Calheiros, Presidente do Senado e Eunício Oliveira, Líder do
PMDB, tenham enganado a opinião pública e o próprio Senado com esse "gato"
que colocaram na decisão final dessa casa do Congresso, inocentando a
ex-presidente da perda de direitos políticos.
Que os senadores petralhas tentassem a manobra
se entende, à luz da ética totalitária que os inspira. Mas que o Presidente da
mais alta corte brasileira, no exercício da Presidência da câmara alta no
julgamento do impeachment, bem como o Presidente do Senado e o Líder do partido
a que ele pertence tenham dado sequência à torta manobra, revela o desprezo que
os já citados têm pelas instituições republicanas que juraram defender. Eta
turma patrimonialista incorrigível, que interpreta a lei de acordo às suas
necessidades imediatas, de manter o poder como posse de família!
Resta-nos esperar para ver se o Supremo
Tribunal Federal faz parar esse novo crime contra as nossas instituições, num
momento particularmente melindroso, em que a ex-presidente Dilma e o seu
partido se dedicaram, do alto dos cargos oficiais, e arranhar a imagem da nossa
República perante o resto do mundo, sustentando impatrioticamente a tese do
"golpe". Esse é, certamente, mais um crime pelo qual Dilma e a
petralhada precisam responder perante a História. Crime de lesa Pátria, o pior
de todos. Crime inafiançável de alta traição!
Pelo menos ficamos sabendo onde se encontram os
"canalhas" de que falava o senador Ronaldo Caiado, quando encaminhou
o seu voto favorável ao impeachment da Dilma. Os cidadãos deste país não somos
tão ignorantes como essa caterva imagina!
Um reforço teórico como este é sempre bem vindo para sacudir para quem diz que é cego mas, se faz de cego.
ResponderExcluirOBRIGADO PELO COMENTÁRIO! ABRAÇO GRANDE
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