Este texto foi encaminhado em 25 de Agosto ao Clube Militar como contribuição do autor na Campanha pela Moralidade Nacional, com o título: "A surdez suicida dos petralhas".
Diante da gravidade dos fatos no panorama brasileiro,
destaca-se a atitude suicida dos petralhas enquistados no poder: nada ouvem. A
plena divulgação da gravidade dos malfeitos que se vem repetindo semana após
semana, em nada abala a convicção dos detentores do poder de que ficarão para
sempre nele. Nem o sombrio panorama econômico, nem o esvaziamento da autoridade
presidencial, nem os protestos de milhares de cidadãos nas ruas, nada os abala.
Ou, pelo menos, fingem que nada os abala. Mandatários comunistas são assim,
repetindo o exemplo próximo dos irmãos Castro em Cuba, ou do bolivariano Maduro
na Venezuela. A opinião pública que se lasque! O essencial é manter o poder, a
qualquer preço. Foi assim na Rússia do início do século XX, com os
bolcheviques, quando galgaram o poder em 1917. Foi necessário que a casa caísse
primeiro, em 1989, para que largassem o osso. Daí por que, no Brasil, os
suicidas vermelhos só sairão quando enxotados do Planalto. É o que os
brasileiros farão, com certeza, diante da desfaçatez de Lula, Dilma e
companhia.
No terreno econômico, os petralhas montaram um esquema de
apropriação do dinheiro público, a partir do propinoduto alimentado pela
cooptação de empresários corruptos através de empresas estatais como a
Petrobrás, a Eletrobrás e a Nuclebrás, e utilizando os empréstimos do BNDES
para garantir o financiamento das obras que beneficiariam aos operadores do
esquema, todos ligados ao PT e à base aliada. É incrível como esse modelo
continuou a funcionar, mesmo após os primeiros crimes terem sido desvendados
pela Operação Lava Jato. O honrado juiz Sérgio Moro colocou José Dirceu na
cadeia justamente por esse motivo. O que mais assusta nas novas revelações dos
investigadores do Ministério Público e da Polícia Federal é que o esquema da corrupção
desenfreada passou a operar, nos dois governos petralhas, em todos os campos:
na saúde, na educação, na segurança pública, no terreno eleitoral, na gestão
das relações exteriores do país, na magistratura, nas obras para a Copa do
Mundo e as Olimpíadas, etc. É incrível observar como o câncer da roubalheira
foi espalhado pela petralhada em todos os órgãos do Estado, não escapando hoje
praticamente nenhum setor da administração pública. A cara de pau dos petralhas
é de dar inveja ao mais corrupto dos ditadores africanos! Tudo em nome do povo.
O programa “Bolsa Família” converteu-se, no consulado
lulista, em desavergonhado esquema de aliciamento do eleitorado pobre, tendo
constituído, assim, o maior programa de compra de votos do hemisfério
ocidental, como oportunamente destacou o então senador Jarbas Vasconcellos em
histórica entrevista dada à Revista Veja (18/02/2009). Lula dizia, logo assim que tomou
posse em 2003, que os petistas não podiam errar. Só que não falou em que
terreno os petralhas não cometeriam erros. Hoje fica claro que se tratava do campo
da corrupção. Eles, os petistas, não poderiam errar na aplicação dos métodos
totalitários para a conservação do poder a qualquer preço. Lula e Dilma
colocaram em prática o conceito que Lenine tinha do exercício da autoridade à
frente do Estado, como sendo “um poder não controlado por leis”. Ou seja, um
poder absoluto. Nem o poder espiritual escapou à generalização da roubalheira,
com os arautos da teologia da libertação, “frei” Beto, o ex-padre Boff e outros,
justificando os desmandos do lulopetismo em nome da justiça social.
O ideal petralha, caso não tivessem sido pegos os dirigentes
com a boca na botija da roubalheira generalizada, era desagregar a tal ponto o
tecido social brasileiro, de forma a poderem implantar a plena ditadura
comunista no Brasil. Se a sociedade brasileira não tivesse acordado, os
petralhas já estariam pondo em prática a segunda etapa do processo, após terem
se consolidado no poder: a eliminação dos bolsões de resistência que aparecessem
na sociedade. Tal como o camarada Stalin fez na Rússia, assassinando friamente
mais de 20 milhões de compatriotas. Tal como ocorreu na China do “companheiro”
Mão Tse Tung, com os milhões de assassinatos a partir da “Grande Marcha” que
consolidou o poder dos comunistas. O ideal petralha era converter o Brasil numa
grande prisão, algo assim como os irmãos Castro fizeram em Cuba, onde, dos 11
milhões de habitantes, praticamente a metade, aproximadamente 5 milhões, servem
aos “comitês de defesa da Revolução”, prestando informações aos organismos
policiais. Lula nunca abjurou do seu conceito estalinista de poder, abraçando a
idéia maluca de eliminar fisicamente os seus oposicionistas. Logo no começo do
ciclo lulopetralha, foi posto em funcionamento esse esquema totalitário com a
eliminação física dos que, de dentro do PT, obstaculizavam as primeiras
operações da engenharia da corrupção que embolsava dinheiro dos contribuintes,
nas empresas de limpeza urbana das prefeituras paulistas dominadas pelo Partido,
mediante o desvio de recursos para o mesmo. Celso Daniel e Toninho do PT foram
as primeiras vítimas desse esquema podre. Foram assassinados a sangue frio, a
fim de dar uma lição antecipada do que aconteceria com outros “companheiros”
que se opusessem à política da ladroagem. Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho
foram os articuladores desse esquema de assassinatos e de corrupção da política
partidária.
No terreno cultural, a petralhada pôs em funcionamento desavergonhada
política de destruição dos valores e instituições tradicionais caros aos
brasileiros: família, Forças Armadas, religião, solidariedade social,
moralidade, etc. A ideologia de gênero, que é a versão atual do marxismo
cultural, passou a ser a orientadora da educação sexual das crianças com que o
prefeito de São Paulo tenta corromper as novas gerações, destacando que o que
importa não é a família tradicional nem a educação dada no seu seio, mas a
opção sexual individual comandada pelos “educadores” do caos. Professores
petralhas orientam os seus alunos pré-adolescentes no sentido de “fazer
pesquisa” afetiva, beijando indiscriminadamente três meninos e três meninas, a
fim de relatar perante a turma a “experiência afetiva” e assim estimular os
outros alunos a fazerem as descobertas cabíveis. Corrupção de costumes na cara
de pau! Não se trata aqui, obviamente, de pregar a discriminação das minorias.
Trata-se, simplesmente, de denunciar uma prática pseudopedagógica que corrompe
os valores tradicionais no seio das famílias.
Já no campo da destruição da memória nacional, os petralhas
instalaram com grande estardalhaço a famosa “Comissão da verdade”, que outra
coisa não foi mais do que a tentativa de “Omissão da verdade”. Os comunistas
brasileiros são maus perdedores. Vencidos no terreno da luta armada quando, nas
décadas de 60 e 70, tentaram organizar a guerrilha a serviço do totalitarismo
comunista, os agitadores profissionais não se conformaram com isso: tentaram,
gramscianamente, o revide do ressentimento décadas depois, mediante a ocupação
do Ministério da Defesa por exmilitantes treinados na estratégia de
desmoralizar as nossas Forças Armadas e mediante a organização da “Comissão da
Verdade”, com a única finalidade de atacar os militares que fizeram frente ao
inimigo terrorista. Os petralhas, desde o Palácio do Planalto, não têm poupado
esforços no sentido de apagar da memória do povo os serviços heroicos prestados
pelos nossos homens de armas, na defesa do Brasil contra os totalitários de
plantão. Medidas concretas do revide lulopetralha: não se pode mais comemorar o
aniversário do movimento revolucionário de 64, que depôs um presidente corrupto
que tentava implantar a República sindical a serviço do comunismo
internacional. A guerrilha do Araguaia, que foi bravamente derrotada pelo
Exército, virou, na versão petralha, crime contra a humanidade praticado pelos
que defenderam os brasileiros. Não tivessem as nossas Forças Armadas apagado
esse foco incendiário, hoje o Brasil teria as suas FARCs, com os mais de 450
mil mortos que esse grupo terrorista causou na Colômbia, na guerra que os
vizinhos enfrentaram entre 1979 e 2002.
Mas a sociedade brasileira já matou a charada dos
lulopetralhas no poder. As multitudinárias manifestações que começaram a ocupar
as ruas desde junho de 2013 e que se têm repetido ao longo do país nos dois
anos subsequentes, estão a mostrar que os brasileiros querem os petralhas fora
do poder e para sempre. Essa é a lição das ruas que os lulopetralhas se recusam
a escutar. Mas essa é a voz do povo, que não tolera mais o achincalhe petista
contra as instituições democráticas do Brasil. Lula e os seus militantes
tentaram de tudo para desmoralizar definitivamente o Congresso e aparelhar a
Magistratura. Mas a sociedade está dando o seu recado definitivo nas
manifestações populares e nos panelaços que ecoam pelos quatro cantos do país.
Os brasileiros queremos o PT fora do poder definitivamente! Não adiantam panos
quentes nem conchavos das elites a serviço da petralhada. Quem não quiser ouvir
a voz dos brasileiros ficará do lado de fora da história deste país. O
impeachment ou a renúncia da Dilma é questão de tempo. E o boneco gigante de
Lula em trajes de presidiário com o dizer: “PT 171” virou cena viral que se
espalhou pelo mundo afora na internet e nas redes sociais, após as
manifestações do passado 16 de agosto. Este é o recado das ruas que os
petralhas não querem ouvir: Fora Dilma, fora PT! Os arquitetos do caos não
perdem por esperar.
Excelente e lúcida análise de nossa (triste) realidade.
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