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sábado, 8 de setembro de 2018

UMA SEMANA SOMBRIA, ENTRE INCÊNDIOS E FACADAS



Vi e não gostei da sabatina que, na sexta-feira 7 de setembro, à noite, a Globo News fez ao candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro à Presidência da República. De novo o jornalismo fazendo o jogo global. Parece que os profissionais da emissora têm um ponto de vista solidificado: é um delito no Brasil ser conservador. Ora, o que mais se critica na imprensa contra Bolsonaro é o fato de ele representar os interesses conservadores da sociedade. É chamado de radical porque levanta uma bandeira que incomoda à esquerda. 

A grande preocupação dos amedrontados jornalistas (o ar compungido foi manifesto em todos eles) era com a atitude que as Forças Armadas tomariam em face da dissolução pela que passa o nosso país. O general Mourão, respeitando a recomendação de Bolsonaro, que lhe ligou desde o hospital, não aprofundou nas questões prementes de segurança e de dissolução das instituições. É compreensível a sua atitude num momento em que o cabeça de chapa se recupera da violência que quase o leva à morte em Juiz de Fora. 

Mas, como diria Galileu Galilei (1564-1642) aos inquisidores na saída do tribunal, após se ver obrigado a negar que a Terra gira ao redor do Sol ("Eppur si mouve", teria dito o cientista perseguido: ou seja: "E  a Terra continua, no entanto, se movimentando"), em que pese a censura do tribunal e a burrice dos inquisidores. Pois em que pese o clima global que pretende aliviar a responsabilidade dos socialistas, a coisa continua ruim no Brasil. E o maior responsável é a esquerda incompetente, covarde e corrupta que nos levou a este beco sem saída.

Como frisava na sua coluna "Avenida Paraná" o amigo jornalista Paulo Briguet ("Esfaquearam você", Folha de Londrina, 8 e 9 de setembro de 2018, p. 8), "A tragédia brasileira parece não ter fim. Em plena Semana da Pátria, o Museu Nacional foi destruído por um incêndio e um candidato presidencial sofreu um atentado terrorista. O incêndio ocorreu em 2 de setembro, no dia e no lugar em que a Imperatriz Leopoldina assinou a Declaração de Independência. O atentado ocorreu em 6 de setembro, véspera do Grito do Ipiranga. O simbolismo dos acontecimentos grita aos ouvidos e salta aos olhos: é como se alguma poderosa força do mal impedisse a liberdade de raiar no horizonte do Brasil".

É claro, meridianamente claro, que o que ocorre hoje no nosso país foi plantado pelos quatorze anos de desgovernos petistas. Os petralhas conseguiram fazer com que a economia afundasse, não contentes com os repetidos atentados à estabilidade das instituições perpetrados pelos populistas Lula e a sua sucessora, Dilma. Mensalão, petrolão, pedaladas fiscais, tudo aquilo que tem sido desvendado pela Operação Lava-Jato foi urdido cinicamente pelos engenheiros do caos nas sombras do Planalto. 

O incêndio que consumiu a nossa memória no Palácio Imperial do Campo de Santana foi deflagrado na incompetência continuada dos gestores da UFJF, provenientes da esquerda radical. E o terrorista que atentou contra o candidato em Juiz de Fora não era um "lobo guará solitário". Era militante a serviço da radicalização esquerdista, como revelam as primeiras evidências divulgadas à imprensa.

A Polícia Civil de Juiz de Fora, bem como a Polícia Federal estão fazendo o seu trabalho de identificação dos nexos que o criminoso tinha e do seu percurso por vários estados nos meses anteriores ao atentado, seguindo os passos da vítima. Para isso precisava de apoio financeiro. O advogado que apareceu para defendê-lo certamente está sendo pago por alguém. E alguém pagou os deslocamentos e a manutenção do criminoso na sua passagem por Santa Catarina e nos seus deslocamentos em Minas Gerais. Nas redes sociais apareceram, antes do atentado, mensagens de ativistas incentivando a radicalização em Juiz de Fora. De tudo isso, com certeza, os peritos policiais estão tomando nota e fazendo as investigações do caso.

Para bem do Brasil e tranquilidade de todos nós, esperamos que as investigações cheguem a feliz término, indicando a rede de responsáveis pelo cruel atentado. Esperamos, também, que o Judiciário saiba conter os ímpetos anarquistas de Lula, que se dedicou nos últimos meses a fazer chicana perante os tribunais, a fim de conturbar mais ainda o já incerto panorama nacional. Já é uma afronta o Supremo ter liberado um ativista perigoso como José Dirceu, sem que tenha cumprido a condena a que foi submetido pela Justiça ordinária. 

Esperamos, finalmente, que o candidato Jair Bolsonaro se recupere completamente das graves lesões que sofreu no atentado, a fim de que possa culminar a sua corajosa campanha em defesa da classe média, tão aviltada nestes tempos de populismo apátrida.

4 comentários:

  1. A entrevista dada por Mourão é um escárnio. Já o seu artigo é estranho, visto que vc não prova nada sobre o que afirma. Mais uma vez, vc omite os dados e o link da entrevista que está aqui: https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/09/08/general-mourao-admite-que-na-hipotese-de-anarquia-pode-haver-autogolpe-do-presidente-com-apoio-das-forcas-armadas.ghtml

    Vc diz que os pitacos do general assustam a esquerda. Não! Os pitacos indecentes de Mourão assustam os democratas, grupo que, pelo visto, vc não faz parte. Talvez por isso vc jamais tenha entendido Uribe.

    MAM

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  2. Hipótese absurda e provocada de forma insistente pela jornalista.

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  3. A esquerda confunde-se com democratas , mas nunca foram e apoiam descaradamente ditaduras !! Mas se o general fala que o exército vai intervir se vocês provocarem anarquia já ficam de mimimi !! A atitude covarde da esquerda é essa, sempre reclamam que não são os únicos a bater e por não terem o monopólio da força como em Cuba e na Venezuela !! Chorem esquerdalha , aqui é BRASIL !!

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  4. Velez, parabens! Sou o pai do Fabiano ha quanto tempo Um abraço!

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