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quarta-feira, 27 de junho de 2018

OS DESCAMINHOS DA SEGUNDA TURMA DO STF


Causa indignação aos cidadãos brasileiros a atitude dúbia da Segunda Turma do STF. A liberalidade garantista da maioria dos seus membros realmente presta um desserviço ao país. Liberar, sem mais, prisioneiros condenados em segunda instância, passa um recado negativo à sociedade: "O crime compensa". 

Assino embaixo da lúcida e enérgica análise de Augusto Nunes, que escreveu as seguintes palavras: "Disfarçados de juízes, Gilmar, Lewandowski e Toffoli agem como cúmplices de bandidos de estimação. A libertação do delinquente José Dirceu, condenado em segunda instância a 30 anos e 9 meses de prisão, escancarou a verdade inverossímil: a sala ocupada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal transformou-se numa gigantesca porta de saída da cadeia. Essa bofetada na cara do país que presta, foi desferida a seis mãos por Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Nenhuma surpresa. Gilmar inaugurou e comanda a primeira usina de habeas corpus do planeta. Lewandoswski ganhou uma toga por ser filho de uma vizinha de Marisa Letícia. Toffoli é uma alma subalterna a serviço de Dirceu. Disfarçados de juízes, os três agem como cúmplices de bandidos de estimação - e enxergam no povo brasileiro um bando de otários que só explodem de indignação quando a seleção vai mal numa Copa do Mundo. É hora de mostrar aos semideuses de araque que a paciência dos honestos acabou".

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