Que estamos vivendo em
nível mundial, desde finais do século passado, uma onda populista, todo mundo
já sabe. Parece que os populismos são resfriados que, volta e meia, afetam aos
países quando emergem ondas de incerteza ou de desgaste dos modelos antigos.
No final do século passado, com a crise global
que terminou se revelando totalmente no
terremoto financeiro de 2008, que varreu todos os mercados, o populismo, que
parecia ter morrido com as lendárias figuras de Nasser, Getúlio Vargas e Perón,
renasceu das cinzas do esquecimento. Apareceram, ao longo da América Latina, os
neopopulismos salvacionistas de Chávez, de Evo Morales, Lugo, Lula-Dilma, o
casal Kirchner, López Obrador, Torrijos e Noriega, Ortega, etc. Foi um
verdadeiro samba do crioulo doido que tomou conta da América Latina, mas que se
apresentou também em outros continentes, na Europa Ocidental com Berlusconi (a
Liga do Norte) e o movimento Cinco Estrelas da Itália, com o populismo de
Tsipras na Grécia, com o movimento do "Podemos" da jovem esquerda
espanhola que anima também o separatismo de Puigdemont na Catalunha, com os
populismos de direita na França (com Marine Le Penn) e de esquerda
com Anne Hidalgo em Paris, com o populismo do ex-primeiro ministro português
José Sócrates, com a Primavera Árabe que varreu o mundo islâmico no Médio
Oriente, sendo Erdogan na Turquia a figura mais proeminente, ao lado dos
militares egípcios e dos três últimos presidentes iranianos (com o pano de
fundo da autoridade teocrática dos Aiatolás) . O próprio Vaticano deu ensejo à
ascensão de uma figura mais para neopopulista (com o papa argentino Francisco,
renovador da já esquecida "Teologia da Libertação), em contraste com a
sisudez pontifical e ortodoxa do Papa emérito Bento XVI.
Estão em andamento, também, os neopopulismos dos
Estados Unidos da era Trump, da Rússia com o reeleito Putin e da China com a
coroação do novo "Imperador" (porque se trata de Império e não mais
de República, num país que acabou por lei com a rotatividade no poder,
centralizando o mando da grande potência oriental na figura do atual líder
chinês). Xi-Jinping, efetivamente, voltou a envergar o traje messiânico
que tinha vestido Mao Tse Tung como "grande timoneiro" da Revolução
Comunista, que manda até morrer. Deter-me-ei na análise destes três movimentos
neopopulistas, em decorrência do peso que os respectivos países representam na
complicada trama do xadrez mundial.
1 - O neopopulista Trump.
Não há dúvida de que Trump é um neopopulista que
ocupou o vazio deixado pelo modelo socialdemocrata dos Clinton e do Obama.
Estes centraram todo o seu esforço na globalização e no surgimento de um novo
mercado transnacional. O nacionalismo passou a conta e Trump a faturou ganhando
a eleição presidencial. Mas em que pese o personalismo e o viés trapalhão do
novo presidente, um empresário bem-sucedido da área da construção civil e das
finanças que parece não ter tempo para discutir minúcias, o governo americano
funciona em decorrência do complicado mecanismo de freios e contrapesos
tradicional desde a criação da República Americana pelos Pais Fundadores no
final do século XVIII.
Prova da vigência de princípios que valem desde
as origens foi o episódio do jornalista Michael Wolff que entrou na Casa Branca
com a anuência do dono, entrevistou muita gente e publicou tudo quanto viu e
ouviu no explosivo livro intitulado: Fire and Fury: Inside the Trump
White House, que acaba de ser publicado no Brasil pela editora Objetiva
com o título: Fogo e
fúria - Por dentro da Casa Branca de Trump. De nada adiantaram os
chiliques de Trump e a ameaça de que barraria a distribuição do livro. O
contestado ensaio de Wolff já vendeu mais de 2 milhões de exemplares e venderá
ainda mais.
As revelações de Michael Wolf são bombásticas.
Como frisou na entrevista dada à revista Veja (edição
2573 de 14 de março de 2018), de Trump pode-se esperar o oferecimento de
qualquer produto midiático. A respeito, disse Wolf: "(...) Trump não lê
absolutamente nada, nunca. E ele não escuta. Eis a questão: ele não gosta de
pensar. É o pacote completo. Depois de um ano na Presidência, continuo certo de
que ele não tem condições de ser presidente. Minha impressão, aliás, só piorou
nesse período (...). Eu penso em Trump como um vendedor nato. Ele está tentando
vender o governo dele à população, porém ninguém está querendo comprar até
agora. Inclusive no trato com os membros da equipe ele é assim: se você não é
mais útil, acaba virando apenas um produto em liquidação na prateleira do
Trump. Mas o homem é profundamente enervante. Não é inteligente o bastante, não
tem o conhecimento necessário para o cargo, nem é minimamente estável. Tudo é
possível com Trump no poder. Ele é uma pessoa maluca. O presidente não confia
em ninguém, é autodestrutivo e também não é confiável".
Em relação à vida privada do Presidente
americano, o jornalista frisa na entrevista: "Um dos traços centrais da
vida de Trump é ser muito mulherengo e obsessivo. Uma das coisas que fazem a
vida valer a pena para o presidente é levar mulheres de amigos para a
cama".
Ora, nesse contexto de dissolução privada e de
mediocridade política, saltam à vista no diálogo de Wolf duas coisas: de um
lado, o autor, como jornalista, não teme pela sua vida porque se sente amparado
pela legislação, a justiça e a tradição de liberdade de imprensa vigente nos
Estados Unidos. Em segundo lugar, o jornalista, como americano, não teme pelo
seu país, pois está seguro do funcionamento das instituições.
Em relação ao primeiro ponto, quando Eduardo
L. Filho, o entrevistador da revista Veja lhe pergunta:
"As ameaças legais o amedrontaram?" responde: "Nem por um
milésimo de segundo. Nunca senti medo de ser processado por Trump. Ao
contrário, eu me senti agraciado e abençoado por Deus. O único efeito disso foi
o aumento significativo das vendas do meu livro ao redor do mundo. Eu e meus
editores chegamos a responder às cartas enviadas por Trump e seus advogados.
Categoricamente, dissemos que não iriamos parar a publicação (...)".
Em relação ao segundo ponto (o funcionamento das
instituições nos Estados Unidos), assim caracteriza o autor o próximo ato da
política americana, ao ensejo das trapalhadas tumpianas: "Veremos, O
segundo ato vai começar provavelmente em novembro, com as eleições para o
Congresso. E eu aposto que será um segundo ato muito sangrento. Se os
democratas conquistarem a maioria, é provável que o presidente sofra um
impeachment. E. pelo que estamos vendo hoje, os democratas sem dúvida
conseguirão isso. Mas, até lá, Trump fará tudo o que estiver ao seu alcance
para inverter o cenário negativo, incluindo a demissão de promotores e de quem
quer que lhe seja uma pedra no sapato. Ele é capaz de tudo para não perder o
poder. Mas, mesmo que os democratas percam a eleição e Trump faça o que se
espera dele, as chances de sofrer um impeachment continuarão sendo grandes. As
acusações contra o presidente a respeito da ingerência russa nas eleições são
poderosas. Novembro será um momento histórico".
E quanto à ameaça de uma guerra com os
norte-coreanos, aos quais Trump têm ameaçado repetidas vezes na pessoa do
"homem bomba", o Presidente Kim-Jong-Un, o jornalista diz: "Não
acredito que ele esteja interessado em começar uma guerra. Ele só pensa em
coisas que seriam benéficas para ele, e uma guerra com a Coreia do Norte não
seria vantajosa. Essa é a única boa notícia sobre o presidente, eu
suponho. Trump não é como George W. Bush, um homem ansioso para provar sua
vontade de ir à guerra. Guerras são muito complicadas, e Trump detesta
complicações".
Imaginemos, por um segundo, qual seria a sorte do
jornalista Wolff na Rússia ou na China de hoje. Seria eliminado rapidamente,
como assassinada foi a jornalista Ana Potitovskaia por ter denunciado as
tramoias do homem forte de sempre, Putin. Na China, muito provavelmente Wolff
desapareceria sem deixar rastro, se sabendo vinte anos depois que tinha morrido
"de morte natural" numa prisão do Estado. E, no contexto das tramoias
de Trump reveladas pelo jornalista Wolff, as instituições americanas continuam
funcionando democraticamente, inclusive com a possibilidade de aplicação de uma
das medidas legais previstas, o impeachment do Presidente americano.
2 - O neopopulista Putin.
O pano
de fundo sobre o qual se desenha o neo-populismo do homem forte da Rússia é o
velho "despotismo oriental", tão bem estudado por Karl Wittfogel no
seu clássico ensaio intitulado: Oriental Despotism. A
Comparative Study of Total Power (1957). Putin repete a forma de
imposição unipessoal sobre a sociedade, à maneira como se firmou a autoridade
czarista, e à semelhança da forma em que os "Czares vermelhos", desde
Lenine até Stalin e os outros líderes do PC Soviético, fizeram do Estado russo
uma máquina de guerra mais forte do que a sociedade. Wittfogel caracterizou da
seguinte forma o poder total do czarismo vermelho: "Eis o terrível segredo
da revolução que Lenine concebeu e realizou. Para inúmeros intelectuais e
operários em muitos países, essa revolução era um chamado à pregação do
Socialismo na Rússia: um chamado para lutar por esse Socialismo e, se fosse
necessário, a morrer por ele. O que acontece quando essa revolução perde a sua
bandeira, o seu poder unificador? O que acontece se se comprova, segundo as
próprias palavras de Lenine, que essa revolução conduz, não ao Socialismo, mas
a uma nova forma de despotismo oriental? Quem, com exceção dos privilegiados,
aceitaria morrer pela restauração asiática?"
As progressivas medidas de concentração do poder
que Putin foi tomando ao longo dos seus mandatos, com a única finalidade de se
perpetuar no poder, repetem a velha liturgia despótica dos czares, segundo a
descrição de Wittfogel: "O soberano que exerce uma autoridade completa,,
administrativa, institucional, judiciária, militar e fiscal pode empregar o seu
poder para impor qualquer lei que ele mesmo e seus auxiliares julgarem
oportuna. De um lado, a maior parte dessas leis é útil ao soberano; de outro, a
inércia dos sujeitos favorece a sua perpetuação. Mas o regime absolutista é
livre para modificar as suas próprias normas em qualquer momento (...). Impostas
unilateralmente, as regras constitucionais são modificadas da mesma
forma".
O resultado de todo esse processo é a
revivescência dos traços totalitários do Estado russo que é definitivamente
mais forte do que a sociedade, impedindo o funcionamento de qualquer oposição
que faça sombra ao poder ilimitado do novo Chefe. As recentes aparições de
Putin, ao longo da campanha pela sua reeleição, centraram a atenção num ponto
específico: a Rússia tem hoje uma das maiores máquinas de guerra do Planeta,
capaz de borrar do mapa qualquer país que ousar se opor às suas políticas
externas. Transfere-se, assim, do plano interno para as relações
internacionais, o projeto de poder total, com as negativas consequências que
fazem com que tenhamos entrado, pela mão de Putin, num novo estágio da Guerra
Fria. Os affaires de ex-agentes russos assassinados a mando de
Putin no Ocidente, notadamente na Grã Bretanha, repetem ad nauseam a
velha política vermelha de perseguir os desafetos do Kremlim onde quer que
estejam. Lembremos o assassinato de Trotski planejado e executado no México a
mando de Stalin. E as intervenções russas via Internet para tumultuar os
processos eleitorais de países ocidentais vão pelo mesmo caminho. A antiga
máquina de guerra soviética evoluiu, sob Putin, para se converter em máquina
de fakes favoráveis ao regime russo na mídia ocidental. Tudo
dentro do preceito dado por Pedro o Grande no seu Testamento Político, no
século XVII: "plantar mentiras no Ocidente, que atrapalhem as Potências
inimigas".
3 - O neopopulista Xi Jinping.
A China
acaba de dar uma prova de que a sua velha estratégia de "Espaço
Murado", concebida pelo Imperador Chin há milênios, repete-se na
atualidade. A mudança de rumo dada pelo novo Imperador Chinês caminha no
sentido de garantir a hegemonia da China num mundo complexo e globalizado. O
"Capitalismo ao Modo Chinês" que foi pregado nas últimas décadas por
Li Xiao Ping e seus sucessores, sabemos hoje de que se trata: o velho
despotismo hidráulico, que se torna mais agressivo e concentrado em tempos de
incerteza como os que estamos vivendo.
Os chineses, certamente, se equiparam bem para
surfar nas águas tormentosas da globalização no fim do milênio passado. Abriram
os seus portos e fronteiras, de maneira controlada com mão de ferro pelos donos
do poder. Uma prova disso: tolera-se o capitalismo ocidental sob vigorosa
dominação do Partido Comunista Chinês. Qualquer empresa que se instalar no
território murado da China precisa estar sob controle do PC. Políticas
favoráveis às remessas de lucros e a novos investimentos percorrem esse caminho
de submissão sem limitações aos donos do poder. A atração de um imenso mercado
e as facilidades para fazer investimentos levaram milhares de empresários
ocidentais, inclusive brasileiros, a cruzarem as fronteiras do antigo império
para tentarem a sorte ali. Mas liberdade econômica tem limites. É o que
Xi-Jimping está deixando claro com as novas medidas anunciadas: maiores
controles sobre quem cruzar as fronteiras da China para fazer negócios e investimentos.
Controle total sobre a internet e as comunicações. E maiores controles sobre os
cidadãos chineses, que estão já enquadrados sob a férula de ferro das novas
tecnologias informáticas que possibilitam, ao regime, uma classificação
algorítmica dos comportamentos individuais, para favorecer aqueles que se
ajustem, lhes concedendo benefícios de mobilidade interna e de viagens ao
exterior. É a versão hodierna do Big Brother de Orwell.
Xi-Jinping, na última reunião do Congresso do
Partido Comunista assumiu o poder de Imperador. Não será mais eleito um novo
líder, enquanto o atual permanecer vivo. E se desenvolve nova pregação da
ortodoxia chinesa, retomando alguns temas caros à antiga "Revolução
Cultural" de Mao-Tse-Tung. Intolerância com o modo ocidental de viver.
Valorização das antigas práticas sociais de obediência e de culto à
personalidade dos líderes. Os mandarins do regime já tinham deixado claro que
liberdade na China tem limites: os tanques que passaram sobre os corpos dos
estudantes que protestavam por mudanças à maneira ocidental na Praça da Paz
Celestial em 1989, deixaram na memória de todos uma clara mensagem. Quem
ultrapassar os limites aceitáveis querendo implantar instituições políticas
ocidentais será eliminado sem contemplações.
Nestes dias está de visita em Pequim o ditador
norte-coreano. Como toda etiqueta oficial deixa o seu recado, as honrarias
dispensadas ao visitante deixaram claro que é um dos aliados de Pequim. O
Império Chinês não se incomoda com vizinhos totalitários: são seus amigos. A
China do século XXI está montando os fundamentos de uma poderosa máquina de
guerra com a sofisticação tecnológica da informática a serviço do controle
total dos cidadãos pelo Estado e com a corrida armamentista dirigida a garantir
ao Estado Chinês a supremacia em dois terrenos: o espacial e o dos mares.
Nestes dois campos é
notório o progresso tecnológico dos chineses, bem como a sua decidida vontade
de abrir espaço para a hegemonia do PC sobre a China e o mundo. No terreno que
toca mais de perto ao Brasil, a estratégia chinesa pode ser observada na
silenciosa ocupação, por pesqueiros chineses, do Atlântico Sul, que são como
cabeças de ponte para garantir, logo mais, a hegemonia militar sobre esta parte
do oceano que banha o Brasil. No terreno da corrida armamentista espacial, os
chineses já deram o seu recado: eles possuem tecnologia suficiente para
derrubar, desde o solo, qualquer satélite que eles quiserem colocar fora de
circulação.
No que tange ao
pensamento estratégico, a China não poupa esforços: hoje são mantidos pelo
governo mais de 1.400 centros de estudos estratégicos nesse país, em claro
confronto de superioridade com o que, no Brasil por exemplo, fazemos em termos
de estudos estratégicos. Os governos da Nova República simplesmente
desmontaram, de forma irresponsável, os poucos centros que tinham acumulado
experiência ao longo do ciclo militar. Hoje o Brasil não possui um centro de
estudos estratégicos que seja equiparável à rede que as grandes potências, a
China notadamente, têm nessa área.
No terreno econômico, a
China tem marcado avanços significativos com o financiamento e a execução de
obras de integração logística, em regiões carentes dela, especialmente na
América Latina e na África. Isso com a finalidade clara de manter garantidos os
polos de produção de commodities nas
áreas da alimentação e da energia. O Brasil, de parceiro dos Estados Unidos,
converteu-se hoje em parceiro preferencial dos chineses em comércio exterior.
Conclusão.
Diziam
os escolásticos: "Quidquid recipitur, ad modum recipientis recipitur"
("O que se recebe, é recebido de acordo à forma do receptor"). O
neopopulismo contemporâneo é recebido de acordo à natureza dos regimes por ele
visitados. Ora, nos Estados Unidos, Pátria da Liberdade e da Representação, se
bem que o populista Trump traga alguns tropeços, eles estão sendo superados
pelo sistema de freios e contrapesos que estabelecem controles da opinião
pública sobre o Executivo. Mas não se teme, do ângulo das expectativas de um
cidadão comum, grandes ameaças contra a liberdade e a democracia tradicionais
do povo americano. Tudo será superado no contexto da longa tradição de vivência
democrática do espírito republicano, que já levava Tocqueville, em 1833, a
definir a República dos Pais Fundadores como "o reino tranquilo da
maioria".
Já no contexto russo e chinês, os respectivos
surtos populistas de Putin e Xi-Jinping devem ser inseridos na longa tradição
do "despotismo oriental" em que se verteram as acomodações das
respectivas Repúblicas ao longo do século XX, no seio da tradição
patrimonialista que vingou em ambos os contextos. Em relação a um estímulo para
o surgimento de mais espaços de liberdade individual no mundo de hoje, o clima
está pesado e tende mais para o controle irrestrito do Estado sobre os
indivíduos.
Faltou nesta abordagem a
questão econômica. Apenas para concluir a respeito, poderia dizer que ninguém
gosta de tocar fogo em dinheiro. As três Potências, com os seus respectivos
populismos, estão cuidando da área dos negócios, cada um do seu jeito. Os
americanos, isentando de impostos os grandes e médios empresários, o que tem
produzido uma aceleração real da produção e uma baixa das expectativas
inflacionárias. Os russos, potencializando a exportação de armas e de petróleo.
E fazendo intervenções militares tópicas para garantir o seu domínio sobre
áreas estratégicas como a Síria. Os chineses, como foi frisado, atendendo às
demandas logísticas de países da África e da América Latina, mediante a
construção de ferrovias e estradas, e através de mecanismos de financiamento
internacional para projetos específicos que visem a aumentar a produção das commodities de que eles precisam.
Então temos três peças no tabuleiro xadrez da política internacional: o rei Trump, a torre Putin e a rainha Xi Jinping.
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