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sábado, 23 de julho de 2016

MENTIRA, A VELHA CARTA DE APRESENTAÇÃO DO COMUNISMO INTERNACIONAL

Amigos, em relação à esdrúxula troupe que compôs o famigerado "Tribunal Internacional pela Democracia no Brasil", concordo com a análise feita pelo jornalista gaúcho Percival Puggina. Trata-se, sem dúvida, de mais um "tribunal popular" para livrar a cara da petralhada e justificar a roubalheira destes quatorze anos de desgoverno, a verdadeira "herança maldita" que o PT nos deixou. 
Ora, ora, "Via Campesina" e quejandos não têm nenhuma autoridade moral. São larápios internacionais. Dilma et caterva não perdem por esperar. a Opinião Pública brasileira já sabe quem são eles. Mais um pouquinho e estarão, definitivamente, no olho da rua.
Divulgo a seguir matéria de Percival Puggina sobre o tal "Tribunal Internacional" que se reuniu no Rio de Janeiro para vociferar contra as instituições republicanas brasileiras.

A MENTIRA É O EXIGÊNIO DO COMUNISMO
Percival Puggina
           Na última quarta-feira (20/7), reuniu-se no Rio de Janeiro um grupo de juristas escolhidos a dedo para compor um certo "Tribunal Internacional pela Democracia no Brasil". O nome da inaudita corte confessa um perfeito enquadramento: trata-se de promover a defesa da democracia "no Brasil". Venezuela, Cuba e outros são situações especiais. Se observarmos bem a imagem veremos uma bandeirinha da Venezuela sobre a mesa dos trabalhos...
          A decisão final afirma que o processo jurídico e político em curso no Brasil "viola a Constituição brasileira, a Convenção Americana de Direitos Humanos e o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, constituindo um verdadeiro golpe de Estado”.
          O evento, que transcorreu no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, foi uma promoção conjunta da Via Campesina Internacional, Frente Brasil Popular e Frente Brasil Juristas pela Democracia, com apoio de diversas organizações sociais, entre elas a CUT. O bicho, como se vê, tem coro de jacaré, rabo de jacaré, anda como jacaré e não vai para o céu porque tem boca grande e só fala mentiras. Mas as mentiras, bem sabemos, adquirem consistência pela repetição. Mais ainda se proferidas por supostas autoridades. Ninguém prestaria atenção numa mentira da Via Campesina, nem de certos juristas brasileiros que são conhecidos porta-estandartes nos desfiles da Unidos pela Estrela. No entanto, um grupo de pessoas com nomes estranhos e estrangeiros, como as senhoras Azadeh N. Shahshahani, Almudema Barnabeu e Lawrence Cohen, chama atenção. Esse processo está muito bem descrito e fartamente exemplificado no livro Disinformation, do general dissidente Ion Mihai Pacepa. Os russos da KGB, hoje FSB, eram mestres nesses estratagemas.
          O site Brasil 247, entre outros, abriu manchete: "Tribunal Internacional conclui que impeachment de Dilma é golpe de Estado". Tribunal Internacional com qual legitimidade, caras-pálidas? Quem proporcionou a essa trupe homogênea autoridade superior à Constituição do Brasil, às duas casas do Congresso Nacional e ao longo e ponderado rito em curso, que já leva meses, conforme definido e acompanhado pelo Supremo Tribunal Federal?
           Quanta razão tinha o grande escritor russo Alexander Soljenitzin, Nobel de literatura e autor do Arquipélago Gulag: "O pior do comunismo não é a opressão, mas a mentira"!
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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

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