Câncer e diesel - A imprensa internacional informa que novas
pesquisas indicam que o enxofre do diesel queimado por veículos automotores
causa câncer. O alerta chama a atenção para o fato de que não se trata mais de
um aviso de que a tal substância “pode causar câncer”. A coisa é mais grave:
causa câncer mesmo, notadamente de pulmão e bexiga. Nestes tempos de Rio+20
seria bom indagar o que a Petrobrás anda fazendo para diminuir, efetivamente,
as emanações de bióxido de enxofre do diesel que produz, um dos mais pesados do
Planeta. Com a palavra a senhora Graça Foster, presidente da Petrobrás.
Política anti-drogas – Acabo de assistir, pela Globo-News (14 de
junho, 9 horas), ao programa de Alexandre Garcia que, hoje, entrevistou a Dra.
Beatriz Vargas, professora de Direito Constitucional da Universidade de
Brasília e o Dr. Osmar Terra, deputado do PMDB pelo Rio Grande do Sul. O Dr.
Osmar, informadíssimo, conhece muito bem o estrago que as drogas causam e
garante que o “liberou-geral” que a esquerda saltitante quer no relativo ao
consumo de narcóticos “não passará”, nem na Câmara, nem no Senado, tamanhas as
conseqüências trágicas que essa maluca política traria para a sociedade
brasileira. Droga, mesmo maconha, vicia, é perigosa para a saúde, mata, não
somente o consumidor, mas também as pessoas no entorno dele. Não são
brincadeira as cifras de violência protagonizadas, no Brasil, pelo consumo de
drogas. A balela de que álcool e cigarro também matam não vale, pois, mesmo
nocivas, essas substâncias não viciam tão aceleradamente quanto as drogas pesadas, nem produzem,
imediatamente, um comportamento tão violento quanto elas. Claro que deve ser
combatido o consumo de álcool e cigarro (porque fazem mal à saúde), como já
está sendo feito, notadamente com o cigarro. Mas dizer, como afirmava a doutora
Vargas, que as políticas de combate às drogas são expedientes autoritários
herdados da ditadura militar, é ver ideologia onde deveria haver senso crítico e
mais cuidado com o que realmente afeta a sociedade. O Dr. Terra destacou que as
políticas liberacionistas de consumo estão sendo revisadas na Europa,
notadamente na Suécia, onde a liberação, há algumas décadas, trouxe resultados
negativos. Para o doutor Terra, consumidor deve ser enquadrado como pessoa que tem
responsabilidade em face de um vício deletério que deve ser combatido. As
políticas tipo “liberou-geral” que os esquerdistas e alguns desinformados de
outras tendências querem, produzirão uma débâcle na saúde pública, com milhões
de viciados. E inviabilizarão, com certeza, as políticas de segurança pública
das nossas cidades, tamanho o crescimento futuro da criminalidade (que já está
desembestada em muitos municípios por causa das drogas) . Mais seriedade na
discussão sobre drogas! Estão de parabéns Alexandre Garcia, por ter estimulado
o debate, e o Dr. Terra, pelos seus pontos de vista muito bem fundamentados e sensatos
a respeito.
Estímulo ao crescimento em Estados e Municípios – Mais uma do
governo Dilma para combater a “marolinha” de que o “Homem do Chapéu” falava: o
governo acaba de baixar normas para acelerar o crescimento de Estados e
Municípios com fundos federais. Bom, seria excelente, se as travas da
burocracia emperrada desaparecessem, e se fosse contida a gastança irresponsável
do dinheiro público que escoa pelos 43 ministérios e milhares de ONGs chapa
branca da era lulo-petista. Ao que tudo indica, trata-se mais de uma pequena
medida para fazer barulho no palco, em tempos de Rio+20.
Fundo mundial para a sustentabilidade – O Grupo dos 77 mais a China
(incluindo logicamente o Brasil) acaba de dar à luz a idéia mais brilhante do
encontro ecológico mundial: criar um fundo de 30 bilhões de dólares para sanear
o ambiente e resolver problemas ecológicos nos países pobres e não-tão-pobres
(pois esse fundo beneficiaria à China e ao Brasil, que não ocupam lugares de
uma Serra Leoa no que tange a índices econômicos em nível mundial). Mais uma
jogada de cenário nestes conturbados e hipócritas tempos. Mais uma idéia brilhante dos burgueses do dinheiro alheio! Bradaria
Reinaldo Azevedo. Lógico que os países desenvolvidos não vão comprar essa
goiaba bichada. O Brasil e a China que comecem a fazer o dever de casa no que
tange ao desenvolvimento sustentado, não desmatando, não queimando e não
poluindo aos quatro ventos como fazem até agora. No caso brasileiro, o primeiro
que o governo deveria fazer seria acelerar o processo de produção de diesel não
cancerígeno. Isto seria, certamente, sustentabilidade da vida de 190 milhões de
seres humanos que habitamos neste país poluído pelo mais sujo diesel de que se
tem conhecimento.
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