Bom dia caro Prof. Ricardo Vélez Rodríguez, muito bom seu artigo porque nos leva a várias conjecturas.
- O ranço universitário de se apoiar na história mais próxima e tomar efeitos por causas.
Desde que se tem registros de história, sempre a sociedade humana se pautou por algum "carro chefe". É como um comboio sempre puxado por alguma locomotiva. O problema é que a "locomotiva" se perde na manutenção imoral de suas elites, enferruja, quebra, e é substituída por quem "trabalha" melhor, no ciclo vicioso do "pai rico, filho músico e neto pobre". O seu saudosismo francês, que veio do iluminismo do final da Idade Média, que tinha vindo do Feudalismo Imperial Fundamentalista Católico, que veio do apogeu Carolíngio (C. Magno), que por sua vez veio do apogeu romano, que veio do Grego, Fenícios, Egípcio, etc. etc. Mais recentemente, a locomotiva francesa do iluminismo foi trocada pela inglesa do capitalismo, que por sua vez foi substituída pela americana do pragmatismo político e cultural. A França apenas retém o saudosismo do absolutismo imperial, claramente sustentado pelo Feudalismo religioso, ainda vigente numa elite aristocrática. Hoje, somos uma sociedade capitalista, mas ainda administrada por uma elite feudal, aristocrática e ditatorial, e as primeiras nações do mundo são aquelas que se balizam nas próprias leis, mais perenes, mas absolutas e respeitadas, etc., pouco importa as respectivas formas de governos, que decorrem das características dos respectivos povos!!
- A cultura política do absolutismo aristocrático.
As nações capitalistas e consolidadas em suas leis, produzem capitalisticamente, mas se regem pelo sistema feudal da Idade Média. Por isso mesmo, são mais pragmáticas, utilizam melhor a ferramenta do capitalismo, mas de forma imoral e feudal. O empresário se tornou o 'aristocrata capitalista', por herança divina, exatamente como nos tempos dos Faraós.
As nações comunistas, consolidadas nas mais diversas de ditaduras impostas pela força, se regem pelo sistema tribal, ainda pré-feudal, utilizam a ferramenta do capitalismo como se fossem carroceiros conduzindo um Fórmula 1.
As nações que sobram estão ainda imersas nos sistemas tribais, apenas confinadas sem poderem mais ser "nômades"!!
O que fica em comum para todas, é que as formas de administração e governos ainda são as mesmas dos tempos dos Faraós, uma aristocracia "por herança divina", para quem o povo apenas tem que se ajoelhar em homenagens!! Pouco importa o ornamento literário, essa é a expressão clara da sociedade humana de hoje e de sempre.
- O caso Brasil.
Duas heranças malditas: A da colonização do "fazer a América e retornar à terrinha", que justifica qualquer tipo de imoralidade, corrupção e roubo, e a da "raça" que aqui ficou muito bem evidenciada no "coronelismo do pudê" do vale tudo político. Somos a aristocracia feudal do que há de pior em tudo, e o sistema é de fato igual em toda a América Latina!! Enquanto nações evoluídas têm reis e presidentes, os latinos têm ditadorzinhos de todas as laias, desde os descobrimentos!! Nunca houve "leis" no Brasil, a não ser as dos interesses dos ditadores da vez. Na república, já tivemos 7 constituições em 120 anos, há comemorações quando uma constituição completa 20 anos, o absurdo da safadeza do "pudê"!
Concordo com tudo o que disse, como efeitos, mas não expôs de fato as causas, que entendo resumidas no que menciono acima. O professor, contudo, poderia dar um panorama muito melhor, se olhasse a história de forma mais ampla, e não parcialmente recente e literária. As nações pobres apenas querem sempre ser como as nações ricas, exatamente como qualquer indivíduo pobre que vê no indivíduo rico, seu ícone de felicidade, ainda que todos morrem, têm dores de barriga, trabalham e dormem, precisam comer etc. etc. A colméia de abelhas é a sociedade urbana tecnológica do futuro humano. É tudo que a "tecnologia do futuro" procura: auto-sustentabilidade, autodisciplina pelas leis, isenção de lutas sociais pela justiça, não há insalubridade e deficiência de saúde, os transportes são os melhores para suas necessidades, etc. etc. E os iluminados ambientalistas do mundo inteiro, patrocinados por uma ONU ongueira e ideologizada no imoralismo assistencialista, estão rodando como cachorros atrás do rabo, berrando o assistencialismo religioso do rico ajudar o pobre, com as esmolas da caridade, cujo efeito é garantir a riqueza de poucos no meio da pobreza dos muitos!! Acho que é esta, de fato, a herança que eu vejo do "iluminismo francês"!!
Abraços e bom fim de semana.
Ariovaldo Batista
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