No livro da vida, as páginas são viradas, uma a uma, lenta mas inapelável e ininterruptamente. Delas, depois de fechadas, restam apenas recordações, lições, e a consciência de sucesso ou decepção; ficam tristezas ou alegrias; fica a saudade ou o alívio emocional.
No livro da História do Brasil virou-se mais uma página. Tinha como título o caminho para o socialismo; estava aberta há quase vinte anos, aterrorizando os bem informados sobre o que se passou em outros lugares do mundo, ao trilharem o mesmo roteiro. Os brasileiros, porém, de forma firme, evidente, inquestionável, fecharam-na sem guardar saudade; e fizeram-no à sua moda - incruenta. Enquanto muitas nações, com o mesmo propósito, para tanto foram obrigadas a sofrer o derramamento de sangue fraterno, aqui isso foi feito de forma pacífica, nas urnas eleitorais, frias, criticadas, mas comprovadamente eficientes e isentas. Foi escolhido um candidato aparentemente sem chance alguma de ser eleito: um Deputado Federal pouco conhecido no País, que não contava com o fundo eleitoral, não tinha tempo de televisão, não integrava nenhum grupelho político, nem mesmo podia contar com o respaldo de um Partido tradicional; tinha ainda contra si o fato de ser visto como militar, categoria hoje tão malquerida entre nós que nem se anima a andar fardada pelas ruas; além do que, a guerra encetada contra ele, principalmente por professores e a imprensa, pintou-o perante a opinião pública como um monstro perigoso, assustador. Apesar de tudo, foi ele o vencedor. A seu favor contou apenas o fato de ser radicalmente contrário à página socialista. Por isso, e parece que só por isso, foi o escolhido pela maioria dos brasileiros.
Abre-se agora nova página no livro de nossa História e abre-se com imensa carga de esperança, com o intenso desejo de que os últimos resquícios do socialismo sejam escoimados dentre nós; que as promessas de liberdade civil, política, religiosa e econômica se tornem realidade; que esse povo possa voltar a ser feliz.
Muitas, por certo, serão as dificuldades, a maioria delas já anunciadas, mas pouco importa, porque muito forte é também o anseio por um futuro melhor, um futuro pacífico, sem a ameaça de repetição de uma Cuba ou Venezuela entre nós, sem as dores do desemprego e da miséria.
Oxalá! Que Deus nos ajude!
Excelente! Expressa,exatamente, o nosso sentimento. Parabéns e obrigada.
ResponderExcluirParabens pela nova empleitada!
ResponderExcluirO futuro da educação que, em nosso país, precisa ser re-inventada, está em vossas mãos.
Brasília, 19 de novembro de 2018.
ResponderExcluirA Ordem Nacional de Capelania Cristã – ONCC,
em conjunto com o
COMITÊ NACIONAL PELO ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL .
ASSINAM ESTA Moção de Repudio.
1) Considerando que o Ensino Religioso é disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, de matrícula facultativa, assegurado pelo § 1º do Art. 210 da Constituição Federal de 1988;
2) Considerando que o Ensino Religioso é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, de matrícula facultativa, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo, conforme estabelecido pelo Art. 33 da LDBEN n° 9.394/1996 (alterado pela Lei n° 9.475/1997);
3) Considerando que o Ensino Religioso é componente curricular integrante da base nacional comum nacional, segundo o Art. 14 da Resolução CNE/CEB nº 4/2010, que definiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica;
4) Considerando que o Ensino Religioso é uma das áreas de conhecimento do Ensino Fundamental, de acordo com o Art. 15 da Resolução CNE/CEB nº 7/2010, que fixou as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos;
5) Considerando que o Ensino Religioso esteve presente durante todo o processo de elaboração da primeira e segunda versão da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), cuja proposição disponibilizada à consulta pública obteve aceitabilidade que ultrapassou os 93%.
REPUDIA a atitude arbitrária da atual Equipe Gestora do MEC bem como do CNE, que levou a exclusão ou a não mensuração do Ensino Religioso na atual versão da resolução da BNCC.
Além do afronte à legislação educacional vigente, tal ato manifesta a posição ideológica dos gestores do MEC/CNE em não reconhecer o estudo da diversidade cultural religiosa brasileira como um dos elementos a contribuir na formação cidadã dos estudantes de educação básica.
Trata-se de uma afronta ao esforço de professores, pesquisadores, estudantes e instituições religiosas diversas que por mais de duas décadas veem trabalhando para construir aportes epistemológicos e metodológicos para a oferta de um Ensino Religioso não confessional, comprometido em disponibilizar aos estudantes o conhecimento da diversidade dos fenômenos religiosos, incluindo o estudo de perspectivas não religiosas, tendo em vista a educação para o diálogo, a promoção da liberdade religiosa e dos direitos humanos.
No intento de reverter esta lamentável decisão, a ONCC e o Comitê Nacional pelo Ensino Religioso o qual faz parte, convoca todos os capelães ,pastores ,padres e eclesiásticos do Brasil associados ou não, como também professores, estudantes e pesquisadores a manifestarem publicamente o seu desagravo, à Presidência do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão responsável por apreciar e aprovar o documento final da BNCC.
A ONCC apela também aos cursos de licenciatura em Ciências da Religião ou Ensino Religioso, Programas de Pós-graduação em Ciência(s) da(s) Religião(ões), Grupos de Pesquisa, Conselhos e Associações e demais instituições que defendem o ENSINO RELIGIOSO não confessional que se manifestem enviando expedientes à Presidência do CNE.
Natan Chaves Junior
Presidente da ONCC
Coordenador do Comitê Nacional pelo Ensino Religioso
Professor Ricardo, como admiradora da obra de São Tomás de Aquino, gostaria de saber onde encontro seu trabalho de conclusão de graduação que versa sobre o conceito de pessoa em São Tomás. Grata.
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