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terça-feira, 17 de março de 2015

PASSEATAS, DILMA E A NEGAÇÃO DOS FATOS

Este cronista e a sua esposa, Paula, na Marcha pela Liberdade, domingo, em Londrina.


Marcha pela Liberdade, domingo 15 de março: 45.000 londrinenses de verde-amarelo na rua.


O boneco da Dilma no cadafalso da crítica popular: Chega de mentiras!

Amigos, foi uma festa cívica! Com a minha esposa Paula, juntei-me aos 45.000 londrinenses que, nessa linda tarde de verão, exigiam o fim da safadeza lulopetralha e o respeito aos cidadãos de bem. Famílias inteiras, alegres, defendendo a liberdade que a petralhada tenta sequestrar. Como todo mundo viu, foi assim pelo Brasil afora. Milhões reivindicando o direito de ir e vir e de viver em paz com as suas famílias. Milhões de vozes criticando a safadeza dos lulopetralhas que tentaram sequestrar a nossa liberdade, ao longo destes treze anos de desgoverno. Não conseguirão os militantes do caos se apossar das nossas almas. Saí à rua porque quero um país próspero e digno para os meus filhos: Vitória, já adulta e que luta para sobreviver com dignidade; Pedrinho, com os seus três aninhos e que não abre mão de ser uma criança feliz. A Festa da Liberdade, em todas as cidades onde os brasileiros saíram as ruas, foi um belo testemunho de vida cidadã e de esperança. Quase três milhões de manifestantes pelo país afora não foi um espetáculo pequeno. As ruas e praças cheias de brasileiros exigindo decência na vida pública e defendendo a liberdade encarnaram a vontade do povo brasileiro.

Lamentáveis foram as palavras dos porta-vozes do regime, que tentaram dar a sua interpretação distorcida dos fatos na entrevista coletiva de domingo à noite. Rosseto cometeu a asneira de dizer que os manifestantes pertenciam ao grupo dos que não votaram em Dilma nas eleições passadas. Cardozo, o militante que utiliza o ministério da Justiça para fazer advocacia em prol dos corruptos, enfatizou a "democracia" do regime dilmista, que "tolera" passeatas. Nada de novo, a mesma lenga-lenga de sempre. Panelaço na certa, essa foi a resposta dos que assistimos, pela TV, à medíocre entrevista. Os brasileiros cansaram da mediocridade e das mentiras da Dilma e seu governo de ineptos. A vida ficará difícil para eles ao longo dos próximos meses, com certeza. A multidão acordou e não se acovarda.

Na sua bela crônica intitulada: "Nós, o povo", o meu amigo e jornalista Paulo Briguet escrevia na sua coluna do Jornal de Londrina (pg. 5, edição de 16 de março):  "Durante muitos anos, a palavra povo esteve nas mãos de seus sequestradores. Até bem pouco tempo atrás, só podia usa-la quem era companheiro da esquerda. Mas os escândalos do governo acabaram por destruir esse cativeiro semântico. Hoje as pessoas são livres para dizer: - Nós somos o povo. Não precisam mais mostrar a carteirinha do partido nem a estrelinha no peito. O povo somos nós. Somos nós que trabalhamos, que estudamos, que criamos filhos, que amamos nossas famílias, que pagamos impostos, que fazemos compras no supermercado, que abominamos o roubo, o crime e a chantagem. Somos nós que não temos privilégios, que nunca tivemos milhões ao nosso dispor, que não ajudamos as pessoas só para conquistar os seus votos e as suas consciências. Fazemos o bem sem esperar nada em troca. Somos nós, o povo".

Os Estados se corrompem, já dizia Aristóteles na sua Política (no século IV a.C.), quando os que mandam fazem-no em benefício próprio, excluindo o resto. Não é preciso roubar dinheiro do contribuinte. Basta com colocar o Estado a serviço de uma minoria. Ora, é isto o que o PT faz no Brasil há treze anos, com a maior cara de pau, ousando pousar ainda como paladino da ética e dos excluídos. É contra essa desfaçatez que saímos às ruas no dia 15 de março e é com esse propósito que voltaremos a sair quantas vezes for necessário. Dilma ainda não entendeu o recado. Na sua entrevista de ontem simplesmente repetiu ad nauseam o seu discurso corriqueiro de que está disposta a dialogar. Diálogo estranho esse que começa querendo negar o óbvio ululante. Os petralhas governam para si, roubam e não prestam contas a ninguém. E ficam bravinhos quando as multidões, nas praças e ruas, exigem que os governantes lhes falem a verdade claramente, sem tapujos. Não perdem por esperar!


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