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domingo, 10 de agosto de 2014

A DÉCADA PERDIDA E A HERANÇA MALDITA

Os petralhas, mentirosos e totalitários até o fundo da alma, cansaram-se de se referir aos governos anteriores ao ciclo lulopetista, como "A década perdida" ou "A herança maldita". Eis que a realidade, irretorquível, lhes deu o troco. Foram os petralhas os autores da dupla façanha. Refiro-me ao trabalho de pesquisadores independentes, que se debruçaram "sine ira ac studio" ("sem raiva e com dedicação"), como recomendava Max Weber, sobre o ciclo comandado por Lula & Poste. Cito o jornalista Vítor Vieira:


"Vinicius Carrasco (PUC-RJ), João Manuel de Pinho Mello (Insper) e Isabela Duarte (PUC-RJ) fizeram o primeiro estudo para avaliar o Brasil no período Lula e nos dois primeiros anos do governo Dilma. Os autores construíram um país "gêmeo" para cada variável a ser cotejada e extraíram dos dados a comparação entre qual poderia ter sido e qual foi o desempenho do Brasil entre 2003 e 2012. O método, segundo Carrasco e Mello, "é agnóstico". Ou seja, independe das preferências dos autores. Para confrontar a performance do PIB per capita do Brasil, por exemplo, o estudo buscou nos dados ponderados dos países da América do Sul, da Tailândia, da Turquia e da Ucrânia a síntese do "melhor grupo de comparação" ou "grupo de controle sintético". O estudo estabelece o comparativo de 85 variáveis macro e microeconômicas e setoriais. Abarca do PIB à mineração, da taxa de homicídios aos termos de troca. Os resultados são: o Brasil cresceu, investiu e poupou menos; recebeu menos investimento estrangeiro direto, adicionou menos valor na indústria, teve inflação mais alta, perdeu competitividade e produtividade e piorou a qualidade regulatória. Isso ocorreu mesmo tendo recebido "um maná externo", dado pelo boom das commodities e outro "maná interno", da demografia. "Se tivéssemos crescido em linha com os melhores grupos de comparação, estaríamos pelo menos 10% a 15% mais ricos atualmente", sugerem os autores. Por ter o Brasil ficado aquém das suas possibilidades, eles ousaram no título do trabalho - "A Década Perdida - 2003 a 2012" -, que traduz um julgamento político do período considerado." 
[http://poncheverde.blogspot.com.br/2014/08/estudo-comprova-que-sem-pt-o-brasil.html, 10 de agosto de 2013].



A história está enquadrando a petralhada no lugar que ela merece: no lixo da memória coletiva. De nada adianta aparelhar o Congresso para que patinem eternamente as CPIs da Petrobrás, ou invadir a rede Wikipédia a partir dos computadores do Palácio do Planalto, para tentar desqualificar jornalistas que criticam a atual podridão. A História termina fazendo justiça aos brasileiros. O grande pecado dos petralhas é o mesmo que levou Karl Marx a brigar com a dinâmica das sociedades europeias do século XIX, tentando desprestigiar o socialismo democrático que se firmava na França e na Alemanha, a fim de impor a versão totalitária de que ele, Marx, era o autor. O messianismo político comunista terminou dando com os burros n'água no final do século XX. Com os petralhas acontecerá a mesma coisa. Serão lembrados como o que sempre foram: mentirosos, ineptos, corruptos, inimigos do povo brasileiro! 

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